RIBEIRA

RIBEIRA
CAPELA SÃO PAULO

domingo, 19 de fevereiro de 2012

O COURO ONTEM E HOJE NA RIBEIRA

O COURO DO CICLO A ARRANJO PRODUTIVO.
O gado no cariri como em todo nordeste primeiro foi a dedicação de criar gado para obter carne para a limentação o leite e em seguida o couro para utilidade diverasa na fazenda. Na Ribeira, o ciclo do couro passou às margens do caminho das águas do Rio Taperoá, soerguendo nas fazendas os curtumes, para servir como mais um meio de transformação e geração de renda. Família de curtumeiros, ofício que passou de geração em geração, chegar aos dias atuais com muito vigor, em 1920 a 1930 o comericante Francisco Pereira Duarte, levava para Campina Grande e Caruaru PE algumas indumentarias de couros produzidas pelos artesãos do lugar. A familia Marçal de Farias mantinha em casa uma oficna de couro, fazendo maravilhas com esse material curtido, a fama da artesã Antonia Maria de Jesus “ Totonha Marçal" a matriarca da familiar, corria regiões, vinham para cá criadores de varias lugares como do sertão, pajeu pernambucano e de todo cariri paraibano, o que se vende hoje em muitos lugares ate fora do estado mostram que o design contemporâneo pode (e deve) ser tributário da tradição. Ela faz com que os netos e atuamente bisnetos e tatarenetos a atualize a herança do artesanato, renovando-a e fazendo de seu nome o mostruário de um artesanato criativo, que busca nas raízes uma forma de legitimação. Os artesãos de Ribeira rompe com sua própria linha de montagem: mesmo quando fazem uma coisa parecida, colocam uma diferença. Nesta difícil arte de domar o couro e fazer maravilhas utilitárias ( gibões, perneiras, chapéus, cintos, bonés, bolsas) ou de puro adorno, objetos de um requinte que beira a perfeição. A arte do couro foi repassada como legado vivo. Diferente do alho que ao passar dos tempos muitos dos produtores abandonaram a tradição de plantio de uma importante hortaliça, de uma importante fonte de renda para as familia. O novo ciclo do couro, em versão pós-moderna, reinventando mocassins e mochilas em versão sertaneja, para os que tiverem sensibilidade para compreender que a tradição e a contemporaneidade são as duas faces de uma mesma moeda. (FONTE: Monografia de Carlos José 2003)

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